3 soluções para evitar as penhoras
Com a actual crise é muito comum ouvirmos falar sobre incumprimento bancário ou crédito malparado. De facto milhares de famílias estão com dificuldades em pagar as suas prestações bancárias porque o custo de vida elevado e os baixos rendimentos dão pouca margem para conseguir cumprir com as obrigações bancárias e as restantes despesas inerentes a uma família.
Quando já se deve algumas prestações torna-se muito difícil conseguir liquidar o que está em falta porque os montantes vão acumulando juntamente com a prestação do mês actual o que torna praticamente impossível ao devedor pagar o valor na totalidade.
Após alguns meses de incumprimento a entidade credora pode avançar para a penhora do seu salário ou de bens de forma a reaver o dinheiro em falta. Para que tal não aconteça vamos demonstrar as únicas 3 formas de evitar as penhoras
Renegociar os créditos ou consolidar
Antes de entrar em incumprimento faça uma consolidação de todos os seus créditos de forma a ficar com um só crédito e uma única prestação. Verá a sua taxa de esforço diminuir aliviando a carga mensal.
Outra forma é contactar os credores um a um e informar que está com dificuldades em cumprir com os pagamentos para os mesmos avançarem com um estudo da sua situação e propor-lhe uma alternativa mediante os seus rendimentos.
Vender para liquidar as dívidas
Existem casos em que a renegociar ou consolidar não é o mais acertado devido aos baixos valores em causa. Nestes casos específicos a venda de alguns bens menos necessários podem acabar com as dores de cabeça todos os meses e assim escusa de estar a renegociar ou consolidar as suas dívidas porque não lhe é benéfico porque vai ficar a pagar menos mas mais tempo, logo a médio longo prazo não lhe compensa.
Insolvência
Os casos mais extremos de sobreendividamento e em que já existe incumprimento torna-se quase impossível conseguir a consolidação dos créditos porque já consta nos registos do Banco de Portugal a informação de incumprimento bancário.
Sem acesso ao crédito consolidado e não tendo êxito na renegociação dos contratos bancários, nada resta se não avançar para a insolvência com o intuito de declarar-se sem condições para pagar as suas dívidas.
Na insolvência mediante a situação financeira do devedor pode ser proposto um plano de pagamentos ou caso não exista condições para tal, avançar para a exoneração do passivo restante.
Em ambos os casos é proibido qualquer credor penhorar qualquer bem do devedor porque a insolvência foi criada para que as pessoas possam recuperar financeiramente a sua vida pelo que têm , pois caso contrário em alguns casos passariam o resto da vida com os vencimentos penhorados entre outros bens.
Para que seja declarado insolvente tem que contratar um advogado do qual irá recolher toda a informação necessária e submeter ao tribunal o pedido de insolvência onde caberá a decisão ao Juiz posteriormente.
Conclusão
Para quem está com dificuldades em honrar os seus compromissos bancários estas são as únicas hipóteses viáveis para resolver a situação. Caso não se decida por nenhuma delas e entrar numa espiral de incumprimento, corre o sério risco de lhe penhorarem o seu vencimento, bens imóveis entre outros.
Boa noite
Sra Dra
Venho por este meio apresentar seguinte questão estou a pagar através de penhora de 1/3 do meu ordenado , um valor de 38.000 € ao Banco. A casa foi vendida por 105,000 e este pôs acção e pretendeu o restante. O meu ex marido não paga está como desempregado e eu com 2 filhos vivo muito mal.
O meu pai colocou me a seguinte questão: se ele me associar á sua conta do banco , este dinheiro pode ser retirado para pagamento da divida?
E se em caso de morte dele , no dia em que for levantar o dinheiro o banco pode apreender o dinheiro? obrigada pela atenção
Boa noite,
Tive alguns precalços laborais e de saúde que impossibilitaram pagar um crédito de 3000€. A dívida têm mais de 5 anos. No entanto, durante esse período não recebi notificação para pagamento. E o mesmo já não se encontra assinalado no Banco de Portugal. Contudo, esta semana a empresa onde trabalho recebe uma notificação de penhora de ordenado por um agente de notificação.
Estou a parte time. Não chega ao ordenado minimo. A questão aqui é, passado mais de 5 anos ainda podem exigir onpagamemto da mesma? O que devo fazer? Deixar andar, visto que não podem penhorar o salário ou chegar acordo para pagamento?