Criar um fundo de emergência
Criar pé de meia
Um fundo de emergência é uma reserva de dinheiro que está pronta a entrar em acção caso surja um acontecimento inesperado que exija capital: a perda do emprego, uma despesa médica substancial, uma reparação grave em casa ou no carro, uma factura surpresa do fisco. Mas será possível poupar com esta medida? Veja por si.
O Fundo de Emergência ou mais popularmente conhecido “ Pé de Meia ” permite que evite as dívidas. Como?
Quando surge uma emergência e não tem um pé-de-meia para o qual se possa virar, o mais certo é voltar a endividar-se: vai pedir dinheiro emprestado ou socorrer-se de outras alternativas não muito fiáveis.
Um fundo de emergência vai ajudá-lo a cobrir gastos inesperados; Mantém o orçamento equilibrado, porque, se e quando surgirem gastos inesperados e puder recorrer ao seu pé-de-meia, não terá de mexer no seu orçamento mensal, o que significa que vai evitar o desequilíbrio de todas as outras contas e gastos habituais.
Só existem benefícios em criar um Fundo de Emergência.
Mas em tempos de crise como posso fazer um de maneira fácil?
Tenha em conta as dicas a seguir e vai ver que será muito mais fácil:
– O ideal é começar com pouco, ou seja, se não tem muito para por de lado não é importante, o importante é começar mesmo que seja apenas €25 por mês. Se conseguir fazer isso todos os meses, a sua poupança vai crescer gradualmente. Ficará feliz e motivado ao ver o seu fundo de emergência crescer. Assim vai querer poupar mais.
– Faça uma transferência automática. Basta programar mensalmente, um valor a transferir para a sua conta poupança. Ao tornar a poupança automática não vai ter que se preocupar em deixar aquele “x dinheiro” de parte. Vai conseguir poupar sem sequer se dar conta disso.
– Trate o seu fundo como uma despesa, ou seja, imagine que o seu fundo é mais uma conta para pagar no final do mês e obrigue-se a fazer isso.
– Corte uma despesa e guarde o dinheiro. Porquê? Se pensar bem nos seus gastos diários e mensais verá algumas coisas não são só dispensáveis como supérfluas: revistas, algumas compras, café, tabaco, etc. Pegue no dinheiro que gasta nessas coisas e acrescente ao seu fundo. Não gaste esse dinheiro.
– Restrinja o acesso ao fundo. Se se sentir tentado a mexer no fundo de emergência, deve colocá-lo numa conta de difícil acesso. Coloque- o por exemplo numa conta a prazo, que só pode ser movimentada uma ou duas vezes por ano, com o risco de perder os juros. Se o acesso for difícil exige menos auto-disciplina e o dinheiro continuará disponível caso surja uma urgência verdadeira.
– Se receber o subsídio de Natal, reembolso do IRS ou algum outro dinheiro inesperado, ponha-o directamente no seu Fundo e não o gaste.