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Mais desemprego. Para quando medidas para criar mais emprego?

Desemprego volta a subir

Mais uma vez o desemprego voltou a subir e o mais preocupante de tudo é que as previsões não são nada animadoras para o futuro. Apesar de muitas promessas para inverter a situação, tudo continua num ciclo negativo que está a deixas as famílias cada vez mais endividadas e pobres.

O desemprego é a maior causa para muitos problemas que estão neste momento a assombrar o nosso País. Com todos os meses empresas a falirem e as pessoas a ficarem sem emprego, significa que entra menos impostos nos cofres do Estado e sai mais dinheiro para os fundos de desemprego, rendimento mínimo de inserção entre outras ajudas. Sem emprego , as pessoas naturalmente não têm dinheiro para o consumo e isso reflecte e de que maneira pelas quebras que se tem sentido em quase todos os sectores. Mesmo em bens essenciais o consumo tem descido drasticamente porque simplesmente não há dinheiro !

O que o nosso Governo está a fazer para inverter a situação ? Bem , na nossa opinião muito pouco. Para criar postos de trabalho na actual conjuntura económica é preciso não aumentar os impostos , mas sim baixar de forma às empresas serem sustentáveis e com isso criarem mais postos de trabalho. O recrutamento de investimento estrangeiro é importante, mas é necessário condições muito atractivas de forma a optarem por Portugal.

Neste seguimento sendo mais difícil atrair o investimento estrangeiro , é necessário ter como prioridade dar segurança às empresas em Portugal e criar um plano suave de impostos para que consigam ultrapassar esta crise sem que tenham que dispensar recursos humanos ou fechar portas.

A carga fiscal está demais e não é a solução pelo que se tem visto.Aumentar não só não foi a solução como teve efeito contrário, fecham-se portas todos os dias e o desemprego não para de aumentar. Está a sair mais dinheiro do que a entrar como se costuma dizer…mas  baixando os impostos a economia lentamente começava a recuperar, e com mais empresas a serem criadas e menos desemprego  o Estado ganha mais dinheiro nos seus cofres.

É necessário ideias inovadoras e não recorrer ao manual

A nosso ver isto é muito óbvio e aos olhos de milhares de Portugueses também , mas o Governo parece empenhado em seguir o caminho que vem no manual como se estivesse a fazer um grande trabalho. Apesar de as contas mostrarem que as suas decisões tiveram um efeito totalmente ao contrário, demora a resposta com novos métodos para combater esta desgraça.

Além da carga fiscal é preciso criar condições reais para que as pessoas possam criar os seus próprios postos de trabalho , com acesso a linhas de crédito suaves e agilizando todo o processo. Em Portugal existe pouco por onde recorrer ao financiamento para quem não quer estar desempregado e sim trabalhar criando o seu posto de trabalho, contudo o acesso ao crédito na banca tradicional está estagnado e não empresta sem garantias reais. A burocracia continua impensável, onde para uma simples pergunta às vezes é necessário preencher 3 formulários .

Este ponto é muito importante porque mais rapidamente se diminui o desemprego e as vantagens são evidentes:

  • Menos uma pessoa no desemprego ( Bom para o Estado )
  • Menos uma pessoa a usufruir do subsídio de desemprego ou rendimento mínimo ( Excelente para o Estado )
  • Mais uma pessoa a pagar impostos ( Excelente para o Estado )
  • Mais uma pessoa a ganhar o seu dinheiro e que possa consumir ( Excelente para a economia )
  • Possibilidade de no futuro essa pessoa precisar de criar mais postos de trabalho pela expansão do seu negócio

 

Com o aumento da carga fiscal e alteração da lei do despedimento foi como sugerir que a solução passava por despedir para equilibrar as contas das empresas. Além de não ser o caminho correcto, muitas empresas despediram e mesmo assim fecharam portas passado alguns meses. Quanto mais for a taxa de esforço das empresas e particulares, mais endividamento vai criar e o consumo sempre a descer. Milhares de pequenos comerciantes fecharam nos últimos tempos, porque além dos clientes não terem dinheiro para consumir, ainda é exigido mais pagamento de impostos. Com menos dinheiro a entrar e mais a sair o resultado é simples : fecha-se portas !

O pequeno comércio tem que ser protegido e incentivado a não acabar. Grande parte foi simplesmente abafado por centros comercias em zonas que apesar de pequenas existem 2 ou 3 . Esta gula económica só favorece uns e a longo prazo prova que não trás resultados satisfatórios para o equilíbrio da  sociedade.

Conclusão

É preciso ideias para inverter o que se está a passar, mas também alguém que as queira colocar em prática. Os Portugueses querem o actual Governo na rua, porque não aguentam mais austeridade e pobreza, mas infelizmente também sabem que as alternativas não são muito fiáveis como se tem visto nos últimos anos. Precisamos de gente nova, mas também mudar a mentalidade na altura de votar.Isto porque em eleições irem votar sempre nos mesmos como se de clubes de futebol se tratassem dá mau resultado. É necessário uma mudança de mentalidades de forma a não olhar ao nome do partido mas sim as ideias do Homem que comanda tem para o País. Estará o nosso Povo preparado para esse mudança ? Qual a sua opinião do rumo que o País esta a levar ?

Joana Esteves

Paixão pela internet e finanças pessoais . Autora de vários artigos no site Aprender a Poupar.

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