Endividamento e insolvências aumentaram

Aumento de insolvências ( 2018 continua a aumentar… )
Infelizmente não é de espantar estes dados, devido à crise económica e ao aumento das taxas de juro, os Portugueses estão cada vez mais a optar pela insolvência pois não têm meios de como pagar as suas dívidas.
Além das razões já enumeradas o desemprego continua a crescer o que não tem ajudado em nada para que estes números de insolventes não aumentem.
Segundo a Crédito y Caución mais de seis mil processos de insolvências singulares foram pedidos no decorrer do ano 2011 o que revela números verdadeiramente assustadores pois em comparação com 2010 cresceu mais de 150% !!!
Em Janeiro de 2018 o numero de insolvências empresariais aumentou 1,8% face ao período homólogo, num total de 627 empresas insolventes. No acumulado do primeiro mês do ano este é o valor mais elevado em quatro anos, sendo preciso recuar até 2014 para encontrar um número superior (737).
Sendo a insolvência a forma das famílias ultrapassarem o endividamento é esperado este ano que aumentem ainda mais tanto as insolvências de pessoas singulares como de empresas.
Mesmo assim estes dados comparado com as famílias realmente sobreendividadas não correspondem à realidade o que leva a querer que ainda existe estigma social perante ir a um tribunal pedir a própria insolvência.
Já aqui escrevemos vários artigos sobre este assunto e sinceramente ainda custa a acreditar que existe pessoas que vivem mais que sufocadas ( ordenados penhorados, sem dinheiro para pagar despesas básicas etc.. ) porque têm vergonha ou medo de pedir apoio jurídico junto à Segurança Social para lhe ser nomeado um advogado e que este os ajude a pedir a insolvência junto ao tribunal.
As consequências do processo de insolvência é os bens serem arrestados e fica privado de todos os poderes de administração do património ( não confundir com os rendimentos de ordenado .. esse naturalmente fica consigo ), mas comparado com o viver o resto da vida com penhoras de vencimento e outras em espera a acumular juros e mais juros vai uma longa diferença.
Lembre-se que se não tem condições financeiras para pagar as suas dívidas a insolvência dá a oportunidade de em 5 anos ter uma segunda oportunidade de vida sem dívidas, nome limpo no Banco de Portugal, pronto para uma nova vida !
Boa tarde,
Gostaria de uma orientação de alguém para o seguinte;
Em 2012 foi-me aplicada uma Penhora de um valor de 60.000€ por ter sido Fiador de um familiar que deixou de pagar e ficou declarado que teria de pagar 1/3 do vencimento que era de 1,890.00€.
Em 2015 tive um acidente numas ferias, e fiquei de Baixa Prolongada e a penhora ficou a ser descontada pela Segurança Social, com 1/3 sobre 1,200.00€ até 2017.
Em Maio de 2017 fui Reformado por Invalidez onde recebo uma Pensão de 302.00€ e mais uma Pensa de Reinserção Social no valor de 184.50€
Desde 2016 que vivo num quarto,
O Agente de Execução têm ligado a fazer ameaças e que tenho que continuar a pagar…!
O que devo fazer perante a Lei e como…!
Neste momento estou em Pobreza Extrema, onde estou a receber ajuda da Santa Casa.
Aguardo a Ajuda de Alguém.
Obrigado